Nas palavras de Fernando Dacosta, que prefacia o álbum, «Helena Sarmento afirma-se, pelo estilo próprio, voz singular, repertório original, comunicabilidade envolvente, uma referência nesse movimento já irreversível. O seu presente CD coloca-a, a partir de agora, na primeira linha dos fadistas fadados para puxar-nos o futuro.”
Mas outras palavras foram, ainda, escritas sobre o disco:
(…) Sem descurar a tradição, abrem-se portas a uma atitude de combate (que não esquece a ternura) e de luta pela mudança (que não ignora as regras). É um disco de particular coerência, que vai obrigar ao regresso constante.
João Gobern, jornalista e critico de música
Livre de dogmas, com Helena Sarmento o fado bebe da tradição mas a ela não se verga, porque Fado é vida, é destino mas não sentença.
Andreia Gouveia, jornalista
Com poemas originais escritos por joão gigante-ferreira e por Joaquim Sarmento, a maioria das 13 faixas de Fado Azul, reporta a fados tradicionais, cantados com palavras novas, escritas especialmente para si. «As palavras que, se soubesse escrevê-las, seriam as que quereria cantar», diz a fadista, advogada de profissão.
Inteiramente original [Fado Intervenção] com música de Tino Flores é outro tema que faz parte deste primeiro trabalho de Helena Sarmento, bem como dois covers de temas de irrenunciáveis referências da intérprete: Amália e José Afonso.
Será convidado especial da jovem fadista Vítor Duarte Marceneiro. “Admiro imenso o Vítor. Como fadista, como pessoa, e pela forma como honra o nome que transporta, nome esse que é uma das maneiras mais belas de dizer a palavra fado», explica Helena Sarmento.
A Samuel Cabral, Paulo Faria de Carvalho e Amândio Pires caberá a missão de dar voz à guitarra portuguesa, à viola de fado e à viola baixo, respectivamente.
Bilhetes à venda nos locais habituais e em http://www.ticketline.pt/